Uma equipe de cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, conseguiu produzir o que chamou de “neurônios sintéticos bioinspirados”, feitos de biomateriais macios e flexíveis com capacidade de transmitir rapidamente sinais químicos a centímetros de distância. É a primeira vez que células nervosas artificiais são produzidas sinteticamente em um laboratório. A inovação poderá ser usada em tecidos artificiais para reparar órgãos humanos no futuro.
Esses neurônios sintéticos são feitos de gotículas aquosas de nanolitros e fibras de hidrogel, segundo o estudo, com cerca de 0,7 milímetros de diâmetro, o que os torna 700 vezes mais largos do que seu equivalente humano. Compostos de bicamadas lipídicas, essas células nervosas sintéticas podem chegar a 25 milímetros de comprimento, o mesmo que a distância de um nervo óptico humano até o cérebro.