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Conheça os 16 veículos selecionados pelo GNI Startups Lab no Brasil

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A internet representou uma mudança radical no jornalismo. Por muitos anos, trabalhei em redações e empresas jornalísticas e também dei aulas em universidades, sempre com especial interesse no digital e nas oportunidades de inovação que se abrem à indústria todos os dias.

No Google, à frente do GNI Startups Lab, um programa de aceleração de empresas com foco no jornalismo, sigo acompanhando de perto o surgimento de novos veículos e a transformação promovida pelo digital nas empresas de notícias.

Hoje, anunciamos as 16 empresas de notícias que participarão da segunda edição do GNI Startups Lab, seis a mais que a edição passada. O objetivo do programa – desenvolvido em parceria da Ajor (Associação de Jornalismo Digital) e a Echos, laboratório de futuros desejáveis – é contribuir com as novas iniciativas da indústria de notícias para que elas possam inovar e desenvolver novos modelos de negócios mais inclusivos e sustentáveis dentro do jornalismo.

Além de US$ 20 mil (valores brutos) em financiamento para ser utilizado pelos fundadores ao longo do programa, os veículos selecionados receberão 16 semanas de workshops e treinamento, com acompanhamento individual, sobre temas fundamentais para a viabilidade financeira de um meio jornalístico, estratégia de negócio, identidade de produto, vendas, marketing, construção de comunidade e captação de recursos.

A experiência gerada pelo programa em sua primeira edição, concluída em 2021, juntamente com insights de muitos empreendedores e parceiros da Google News Initiative, resultou em um playbook em português, que reúne o passo a passo da aceleração para que qualquer empresa jornalística também possa se beneficiar.

Conheça abaixo os veículos selecionados para a turma de 2022 do Startups Lab – e como se apresentam, em suas próprias palavras:

GNI Startups Lab 2022

((o))eco (Rio de Janeiro – RJ): “documenta os desafios, retrocessos e avanços dos temas relacionados à conservação da natureza, biodiversidade e política ambiental no Brasil”.Agência Diadorim (São Paulo – SP): “uma agência de jornalismo independente e de interesse público, criada em janeiro de 2021, focada na promoção dos direitos da população LGBTI+ e da diversidade no ecossistema de notícias”.Agência SAIBA MAIS (Natal – RN): “um coletivo nativo digital de jornalistas com o olhar voltado para a defesa dos direitos humanos e da democracia. A missão é dar visibilidade às narrativas silenciadas da sociedade produzindo jornalismo sobre e para o estado brasileiro do Rio Grande do Norte (RN)”.Ambiental Media (São Paulo – SP): “realiza investigações jornalísticas baseadas em ciência e dados. Mergulhamos na melhor ciência disponível sobre os temas mais relevantes para trazer à tona resultados e evidências que fazem a diferença na vida das pessoas”.Ceará Criolo (Fortaleza – CE): “primeiro portal de comunicação antirracista profissional do Ceará. Produz conteúdo sobre a população negra numa perspectiva de protagonismo e agenda positiva. É composto por três comunicólogos (dois jornalistas e uma publicitária) e eventualmente conta com textos de colaboradores”.Correio Sabiá (Brasília – DF): “uma organização jornalística independente dedicada a fazer as pessoas realmente entenderem o noticiário, com curadorias diárias e especializadas de conteúdo (áudio/texto) e materiais de contexto que jogam luz sobre o que merece maior atenção do leitor/ouvinte”.Desenrola e Não Me Enrola (São Paulo – SP): “uma iniciativa de jornalismo independente e periférica especializada na cobertura jornalística das periferias e favelas. Nossa linha editorial visa promover na nossa audiência o empoderamento e a descolonização de imaginários sobre sujeitos e territórios periféricos”.Fala Roça (Rio de Janeiro – RJ): “uma organização de mídia local sem fins lucrativos, na Rocinha, a maior favela do Brasil, no Rio de Janeiro, fundada em 2013. Fornecemos notícias locais por meio de apurações feitas com os moradores, em uma publicação impressa bimestral e em um site, ambos gratuitos”.Fiquem Sabendo (São Paulo – SP): “agência de dados públicos especializada na Lei de Acesso à Informação”.Jornal Plural Ltda. (Curitiba – PR): “jornal on-line de notícias locais, com sede em Curitiba. Fundado por três jornalistas a partir de uma campanha de Catarse. Além do site, distribuímos conteúdos via redes sociais, podcasts, newsletter e YouTube”.Matinal Jornalismo (Porto Alegre – RS): “jornal local que produz reportagens, curadoria, agenda e opinião sobre política, economia e cultura em Porto Alegre e RS. Publicamos uma newsletter diária, além de boletins semanais exclusivos para assinantes. No site, temos matérias investigativas, colunistas e outros conteúdos exclusivos”.Nós, Mulheres da Periferia (São Paulo – SP): “startup de jornalismo liderada por mulheres negras e periféricas, que produz conteúdo multimídia com recorte de gênero, classe, raça e território”.Portal Tailândia (Tailândia – PA): “portal de notícias, pioneiro em jornalismo digital profissional no nordeste do Pará, na Amazônia brasileira. Nosso conteúdo é replicado por dezenas de sites e emissoras de TV por todo o Estado. Além de sermos inspiração para sites de notícias em cidades ‘desertos de notícias’”.Rádio Guarda-Chuva (São Paulo – SP): “primeira rede brasileira de podcasts exclusivamente jornalísticos. Abrigamos sete podcasts brasileiros recorrentes (com mais por vir), de diferentes regiões do país, que produzem conteúdo jornalístico autoral, e duas séries jornalísticas em podcast”.Reset (São Paulo – SP): “serviço de informação e análise com foco na cobertura de economia e negócios pela lente ESG (sigla para Environmental, Social and Governance). Produzimos reportagens exclusivas e estudos aprofundados que publicamos no nosso site e também enviamos para base de assinantes gratuitamente”.Site Coreto (Poções – BA): “veículo de jornalismo hiperlocal, que realiza cobertura da cidade de Poções e sua microrregião, apontadas pelo Atlas da Notícia (2021) como quase-desertos e desertos de notícia”.

As oficinas do Startups Lab começam em 15 de agosto e se estendem até 2 de dezembro.

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