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Crítica | Ritmo e pontaria são essenciais para sobreviver em Metal: Hellsinger

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Sabe aquela mistura inusitada, mas a gente sabe que não tem como dar errado? Ok, talvez desse errado demais, mas no caso de Metal: Hellsinger, unir pontaria e ritmo num jogo frenético, abarrotado de demônios e regado a muito heavy metal (YEAH!!!) foi uma escolha muito certeira, em todos os sentidos.

Disponível no Game Pass

Metal: Hellsinger é um jogo multiplataforma desenvolvido pela galera do The Outsiders e que passou a chamar mais muito mais a atenção dos jogadores após atentar a todos a temática principal do game: um jogo de tiro em primeira pessoa com elementos musicais. E é fácil combinar elementos tão distintos assim? Não sei se é fácil, mas se encaixaram como uma luva.

Hoje ele está disponível para múltiplas plataformas, mas os assinantes do Game Pass tem a vantagem de jogar o game sem acréscimo nenhum de valor, já que ele faz parte do catálogo do serviço, seja no console ou no PC. Ainda uma vantagem, por exemplo, em cima da versão de PlayStation, cujo valor é de R$ 214.

Ritmo e estilo

Embalado num heavy metal inédito, criado exclusivamente para o game, mas com personalidades como Serj Tankian (System of a Down), Matt Heafy (Trivium), Mikael Stanne (Dark Tranquility), Bjorn Strid (Soilwork), Alissa White-Gluz (Arch Enemy) e James Dorton (Black Crown Initiate) cantando essas melodias como só eles conseguem, fugir do inferno com essas melodias torna a tarefa muito mais empolgante.

Acontece que a música funciona como um elemento de combo. É preciso seguir o ritmo da inicial da melodia para avançar pelo cenário, enfrentar seus desafios e aumentar a sua pontuação. Aos poucos a música vai se transformando, ganhando novas camadas, instrumentos e, claro, um vocal poderoso – algo meio parecido com o que acontece com as músicas em Devil May Cry V, mas com o adicional de que isso altera o gameplay.

Alcançar o ritmo perfeito requer um conhecimento prévio do que é possível de se fazer com as armas disponíveis no jogo. Há uma cadência a ser obedecida, seja com o uso da espada e seus combos de quatro hits, ou com uma espingarda que dispara um tiro duplo por vez, e seu carregamento também precisa se fazer notar na melodia criada através da destruição.

O Inferno e seus demônios

Na trama, você é um demônio aprisionado no inferno e que perdeu a sua voz. Sua jornada em busca de vingança começa e é preciso vencer todos eles até enfrentar o terrível Juíz, que representa o ápice do lugar.

Existem coisas a serem consideradas aqui. A primeira delas é a variação das ameaças. Apesar do foco ser o ritmo, seria muito mais interessante se houvessem mais demônios diferentes espalhados pelas fases. O mesmo vale para os chefes de fase, que são basicamente a mesma coisa, uma espécie de caveira adornada em espinhos. O que os diferencia são os seus padrões de ataque, sempre diferentes.

Criar ritmo através das mortes dos inimigos é uma tarefa divertida. Para auxiliá-lo na tarefa algumas runas especiais podem ser destravadas durante desafios especiais extras a cada fase que avançamos. É um formato básico, mas ainda divertido de fazer render um replay (isso sem falar no retorno as fases antigas para alcançar 100% das melodias e a maior pontuação).

Metal: Hellsinger aplaca a sua sede de ação de uma forma única. Ainda faz a gente apertar os botões de forma cadenciada, criando um ritmo gostoso de ser escutado seja nos tiros, nos demônios esfarelando e, claro, na melodia inédita que embala todo aquele universo narrado por Troy Baker, uma das maiores vozes nos videogames dos Estados Unidos. Sucesso instantâneo.

 

Jogo: Metal: Hellsinger ■ Publicação: Funcom ■ Desenvolvedora: The Outsiders ■ Plataformas: PS5, Xbox Series S e X, Windows   ■ Lançamento: 15/09/2022

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