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Crítica | Sem Goku, Dragon Ball Super: Super Herói garante ação com personagens mais maduros

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Dragon Ball Super: Super Herói já está em cartaz nos cinemas e traz surpresas bastante divertidas a todos que se arriscarem a assistir a um filme de Dragon Ball sem o protagonismo de Son Goku para salvar o mundo.

Desta vez vai

Há uma vontade infinita por parte da trama de Dragon Ball em passar o bastão de salvador do mundo para Son Gohan, primogênito do herói, e também um dos personagens mais diferenciados da aventura. Afinal, ele é um mestiço de saiyajin, o mais forte da sua raça (ao que parece), mas que não gosta de violência. Ou quase isso.

Na aventura, Gohan já é pai, e sua filha Pan vive treinando com seu antigo mestre, o Sr. Piccolo. O relacionamento dos dois é a força motriz da aventura, e mesmo que seja Gohan o herói do momento, sem Piccolo e Pan a história não teria graça alguma.

Piccolo, sempre injustiçado, saco de pancadas para toda obra, no entanto, pai exemplar e o cérebro do grupo (falha em alguns momentos? Sim.). Muito mais à vontade no papel de mentor, o tato com que ele transfere seu conhecimento para a jovem Pan é uma das coisas mais fofas do filme. Nada comparado ao treinamento infernal realizado com Gohan no arco dos saiyajins, em Dragon Ball Z.

Extremamente carismática, Pan muda o tom da aventura, de algo sério como um sequestro infantil a uma simples exibição de poder por parte do seu pai, cuja garotinha nunca o viu lutando, pois o mesmo vive dentro de casa com livros à sua frente.

Uma nova (velha) ameaça

De volta aos holofotes, a força Red Ribbon é resgatada com tons de nostalgias no filme, mas bem que podia também servir de termômetro para algum tipo de remake com a primeira fase de Dragon Ball, né?

As cenas iniciais do longa são novas montagens dos feitos do jovem Goku, ainda um pirralho enxerido, enfrentando andróides e quaisquer outras ameaças que os soldados da RR pudessem colocar em sua frente. É muito bonito e dá uma vontade enorme de rever tudo com a qualidade técnica da Toei dos dias de hoje.

No centro da vilania está Magenta, filho do Comandante Red, líder da antiga Red Ribbon, que nutre um ódio terrível por todos os companheiros de Son Goku. Ao seu lado, o guarda-costas Carmine, exímio editor de vídeo e criador de PPTs.

Juntos, eles tentam enganar o Dr. Hedo, neto de Gero, cientista responsável pela criação dos andróides (inclusive Cell), e Vomi, também conhecida como Andróide 21, personagem original de Dragon Ball FighterZ (jogo da Arc System Works), que recentemente se tornou cânone na obra.

Dr. Hedo, que não é lá flor que se cheire, mas tem uma fixação absurda em ser o herói das histórias, cria dois andróides super-heróis para combater a ameaça saiyajin, Gama 1 e Gama 2. E ambos os andróides, achando que estão fazendo o bem, vão de encontro aos verdadeiros heróis do filme.

Gohan, desperte seu verdadeiro poder!!!

Mais uma vez, o destino do mundo recai sob os ombros de um alienígena. Não bastasse Deus ser de outro planeta, nossos salvadores em Dragon Ball sempre vem de longe. E Son Gohan precisava provar que está apto à tarefa, já que seu pai não quer saber de heroísmo, apenas se foca em treinar e se tornar um guerreiro mais poderoso.

Gohan tem bons momentos de humor dentro do filme. Pacifista, ameaça até chamar a polícia para impedir invasores de apontar uma arma para ele. Mas basta saber que sua filha Pan foi sequestrada para despertar seu instinto de luta e entregar as melhores lutas da sua carreira desde o desfecho do Cell Games.

Novas transformações

Como a grande maioria aqui já sabe, o filme guarda algumas novidades. As novas transformações e a aparição de um vilão gigantesco e inesperado.

Valem o filme? Aqui entre nós, elas são divertidas, mas o filme ganha muito mais destaque em coisas menores, nos momentos de humor, no relacionamento de Piccolo, Pan e Gohan, até mesmo nos vilões do filme, que nos arrastam a um passado simples e divertido das aventuras de Dragon Ball.

Mas é legal demais assistir aos gritos quase inumanos que precedem cada uma das transformações, os visuais até que bacanas (porém bem simplistas) e um desfecho que pegou a todos de surpresa no cinema.

Dragon Ball Super: Super Herói é sim um dos melhores longas metragens da franquia e merece toda a sua atenção.

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