O ex-diretor de segurança da Uber, Joe Sullivan, foi considerado culpado por um júri dos EUA por encobrir de forma ilegal o roubo de informações pessoais de motoristas e usuários da plataforma. O fato ocorreu em 2016, quando a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) investigava uma violação anterior, e o executivo optou por manter outra em segredo, com dados de 57 milhões de pessoas.
Sullivan havia sido deposto pela FTC, durante a investigação de um hack nos sistemas online da empresa de transporte em 2014. Dez dias depois após o depoimento, ele recebeu um email de um cibercriminoso informando ter achado outra vulnerabilidade no sistema e demandando o pagamento de um resgate de US$ 100 mil (R$ 521 mil).