Desde que inauguramos o Campus do Google for Startups em São Paulo, em junho de 2016, o ecossistema de inovação brasileiro evoluiu e amadureceu. Em sintonia com esse crescimento, as prioridades da comunidade de empreendedores mudaram e as redes de apoio, bem como os programas de aceleração ganharam destaque. O aprendizado para um crescimento saudável, sustentável e sólido de uma startup se tornou o foco.
Em razão da pandemia e das medidas sanitárias que foram necessárias, o Campus fechou suas portas temporariamente, em 2020. Apesar disso, criamos maneiras de nos mantermos próximos dos fundadores de startups da nossa rede, ainda que de forma digital. Os programas de aceleração e as iniciativas em prol da diversidade, como o Accelerator, Growth Academy e o Black Founders Fund, não pararam, contribuindo para a consolidação do ecossistema.
Depois de dois anos fechado, o espaço físico do Google for Startups em São Paulo está reabrindo, assumindo uma nova forma de atuação e mantendo o objetivo de ajudar, de forma afirmativa, a tornar o ecossistema de startups mais inclusivo e diverso.
Mudanças que acompanham o ecossistema
A nova forma de atuação do Campus reflete a evolução do ecossistema. Na data de abertura, o Brasil contava com cerca de cinco mil startups; hoje, já são mais de 13 mil. Mais de 20 delas são unicórnios e ao menos 300 já tiveram contato com os programas de longa duração e iniciativas do Google for Startups. Esse avanço e a nossa relação com as startups indicaram a necessidade de priorizar o espaço para negócios em estágio de crescimento, fornecendo a eles acesso aos recursos que precisam para chegar ao próximo nível.
O Campus de São Paulo retoma as atividades, com mudanças em seu espaço físico. As estações de trabalho do Campus, que antes da pandemia eram abertas ao público em geral, agora estarão disponíveis exclusivamente para os fundadores e times de startups que já participaram ou estejam atualmente participando de algum dos nossos programas.
Nosso auditório, assim como os outros dois espaços de eventos disponíveis no prédio, que recebem palestras, conferências, Demo Days e outros tipos de eventos, continuarão com uma programação aberta ao público, organizada pelo próprio Google e por organizações parceiras. Esses eventos poderão contar com a participação do público em geral, mediante inscrição prévia. Já o Campus Café, espaço de coworking de acesso livre para a comunidade de startups, deixa de operar neste novo modelo de atuação.
Compromisso com a diversidade
Ainda que em meio a tantas mudanças no ecossistema e até mesmo dentro do espaço físico do Google for Startups, o nosso compromisso com a diversidade segue tão vivo quanto a nossa missão. Sabemos que todas as empresas enfrentam desafios em relação à diversidade, equidade e inclusão e, por isso, as ações que buscam tornar o ecossistema de tecnologia mais plural e inclusivo são indispensáveis.
Dentro desse contexto, seguiremos com o Black Founders Fund, iniciativa criada em 2020 que investe recursos financeiros, sem qualquer participação societária, em startups fundadas e lideradas por negros no Brasil. O fundo, que já investiu R$5 milhões em 33 startups, foi renovado recentemente e deverá investir outros R$8,5 milhões no decorrer dos próximos meses. Além disso, as startups que foram e estão sendo beneficiadas pelo fundo continuarão recebendo todo o apoio do nosso lado, podendo também frequentar o Campus.
Ações afirmativas, semelhantes à segunda edição do Google for Startups Accelerator de 2021, em que 100% das startups participantes contavam com mulheres em cargos de liderança, também são parte dos nossos planos.
O Campus do Google for Startups Brasil está voltando, focado em buscar sempre a melhor maneira de apoiar o universo de startups do nosso país e de toda a América Latina. Continuamos a caminhar juntos com cada empreendedor e empreendedora e a apoiar o desenvolvimento de um ecossistema inovador, inclusivo e diverso.