Para muitos o conceito de eternidade engloba não apenas a imortalidade, mas a capacidade de deixar “pedaços” de si para as próximas gerações, como na hereditariedade genética. Contudo, no caso de Henrietta Lacks, de certo modo, ela foi capaz de contribuir nas duas frentes de perpetuidade do eu biológico.
Além de seus descentes, Lacks deixou, mesmo que involuntariamente, uma coleção de células imortais que há 73 anos contribuem em todas as frentes de pesquisa científica. Essas linhagens celulares já foram ao espaço, ao fundo do mar, expostas à radiação extrema, e testadas de todas as maneiras.