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Jogamos | TMNT Shredder’s Revenge é nostálgico e bastante original ao mesmo tempo

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Só não sente saudade de beat’em up quem não jogou o gênero no seu auge. E parece que eles estão voltando, à sua maneira, através das habilidosas mãos de empresas como a Dotemu, que já nos presenteou com Streets of Rage 4 e agora chega firme e forte com o novo jogo das Tartarugas Ninja.

Inspirado em tudo que foi feito na época do jogo para arcades da Konami, mais os clássicos para consoles Turtles in Time e Hyperstone Heist, TMNT: Shredder’s Revenge é um tesouro pixelado que precisa ser experimentado por todos.

À princípio conseguimos jogar duas fases disponíveis para testes durante o Festival RGB, evento dedicado ao culto dos jogos retrô, e a experiência não poderia ter sido melhor. Quer dizer, poderia, se o jogo tivesse inteiro, claro.

Todas as estações já estavam montadas para comportar dois jogadores simultaneamente. No clássico do fliperama era possível jogar com até mais três amigos ao mesmo tempo – dada a quantidade de personagens selecionáveis e o limite de controles disponíveis no gabinete.

A primeira grande mudança de Shredder’s Revenge é que além das Tartarugas Ninja, teremos mais dois lutadores inéditos no elenco inicial de escolha: Mestre Splinter e April O’ Neil. Cada um deles com seus próprios ataques e habilidades especiais.

Santa Tartaruga

Partindo para o jogo em si, a sensação de jogar o clássico permeia toda a experiência, mas evolui muito com as novas habilidades dos personagens. Tudo é antigo e novo ao mesmo tempo. A movimentação está fluida, movimentos de corrida, pulo duplo e até uma esquiva especial agregam demais ao jogo.

À exemplo de Streets of Rage 4, novas mecânicas de combate foram incorporadas ao game, de modo a forçar o jogador a escolher a melhor forma de gastar seus especiais sem depender da sua barra de vida – o que era comum para o gênero. Aqui temos uma barra própria para os ataques especiais, que vai se recompondo com o passar do tempo (pelo menos acho que é isso) e, quando cheia, cada personagem ganha alguns ataques extras que podem ser o diferencial em momentos críticos.

Muita coisa que a gente vê funcionando na tela do jogo com certeza veio de uma boa experiência com SoR4. Fazer os inimigos quicarem nas paredes ou durante certos combos, por exemplo, é algo que funcionou extremamente bem no jogo da SEGA e precisava ser reutilizado aqui também.

Além dos combos básicos, é possível criar sequências e situações específicas para explorar voadoras, ataques aéreos especiais, cooperação entre jogadores, enfim, o céu é o limite porque não temos que nos preocupar com o “fogo amigo” (nada de bater no amiguinho sem querer).

O peso da movimentação em geral ficou bem melhor também. Os acertos são sentidos no gameplay, assim como os erros. A gama de referências nos ataques especiais viaja no tempo e espaço, indo dos jogos clássicos a spin-offs, como o Tournament Fighters (lembra desse?), e jogos de luta como Street Fighter (April é uma deliciosa mistura de lutadores famosos da Capcom, assim como Splinter).

É um pouco difícil convencer o jogador atual de que a experiência do beat’em up é menos repetitiva do que aparenta, e de que o jogo do jeito que está, não precisa de nível de personagem, destravamento de habilidades, e distribuição de pontos de experiência. Sem falar de nostalgia é difícil também justificar o retorno dos jogos do gênero, mas eles estão aí, mais cativantes do que nunca.

O que tem no jogo pode ser usado desde o momento em que damos o start no controle, e isso é suficiente, e bastante divertido também.

As Tartarugas Ninja chegam em algum momento do verão americano (nosso inverno)..

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