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Nintendo Switch ainda vale a pena? O que esperar do híbrido prestes a completar 6 anos?

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Como o tempo passa rápido!

Me lembro como se fosse hoje que, depois da grande decepção que foi o Wii U, a Nintendo se encontrava em uma grande encruzilhada: como competir e ser relevante em um mercado onde os números eram regidos pelas vendas dos grandes blockbusters (Call of Duty, Assassins’s Creed, God of War, FIFA etc.) que tinham como exigência básica a demanda por hardware poderoso com base instalada gigantesca para fazer a conta fechar?

Não que o Wii U fosse ruim, muito pelo contrário, ele era em seu lançamento o console mais capaz, mas perderia esse título em pouco mais de 1 ano com o lançamento do PlayStation 4 e Xbox One. Seus jogos não eram ruins, também longe disso, pois seus principais títulos são até hoje parte da base do catálogo de sucesso do Nintendo Switch. Então qual foi esse problema?

Uma breve história no tempo

O Wii U era uma máquina notável, mas decisões equivocadas limitaram o sucesso do console

Voltando mais um pouquinho no tempo (calma, que agora a coisa vai fazer mais sentido) temos o Nintendo Wii de 2006, que foi um tremendo sucesso de vendas e público, inovando com seus controles de movimento e jogos diferentes, o qual a Nintendo pensou que uma simples atualização do conceito seria o suficiente para continuar no topo.

Ledo engado. O Wii U (nome esquisito, né?) foi um lançamento confuso, onde o público não “entendeu” (e eu também demorei um pouco, confesso) a proposta. Se a tela tátil era um acessório para o Wii, se os jogos novos seriam compatíveis com o console anterior, o que mais confundiu que qualquer outra coisa, o tornado um produto “esquisito” (os fãs incondicionais podem achar isso um absurdo, mas a percepção do público foi essa infelizmente) e mal posicionado.

O resultado foi que em sua vida útil ele vendeu pouco mais de 10% do total do Wii na geração anterior, ou seja, pouco mais de 13 milhões de unidades.

Tá, mas o que isso tudo tem a ver com a história?

A questão é que para ser relevante no mercado, a Nintendo precisaria de algo realmente potente para competir com Sony e Microsoft, ou então revolucionário, que trouxesse gente nova como foi com o Wii. Ela optou pela segunda opção, que genialmente originou um console que substituiu não um, mais dois produtos com maestria, pois ele une os controles de movimento do Wii e Wii U, com a portabilidade do Nintendo 3DS!

Bom, mas voltando ao início desta conversa: o Nintendo Switch ainda vale a pena?

Para responder à pergunta, vou contar minha breve experiência pessoal com ele.

Eu, você e o Switch

Seja em sua versão portátil ou na tela da TV, o Switch oferece uma experiência de jogo única no mercado

Sempre fui um adepto a consoles de mesa tradicionais, PCs Gamer e o que há de mais moderno quando falamos de alta performance em jogos. E o Nintendo Switch, apesar de sua versatilidade, nunca foi exatamente um produto de altíssima tecnologia por ser baseado em um hardware portátil de baixo consumo.

Apesar de ele ter grandes jogos e lançamentos, muito de seu lineup foi baseado em ports do Wii U. Isso não é ruim, pois caso contrário, jogos como Mario Kart 8, Splatoon, Super Smash Bros Ultimate, The Legend of Zelda: Breath of the Wild – sim, ele é originalmente do Wii U – entre outros, ficariam esquecidos. Também não podemos esquecer dos jogos portados de outras plataformas com excelência como Nier: Automata, The Witcher 3 e o novíssimo Sonic Frontiers, que apesar das limitações do hardware portátil do Switch, não deixam de ser versões competentes e divertidíssimas.

Não dá para ligar o Switch Lite na TV, mas ele é o console com o preço mais em conta do mercado

Mas se tem um ponto onde ele brilha, este é sem dúvida o catálogo de jogos indie. A loja online da Nintendo, a Eshop, está repleta de jogos para todos os gostos e bolsos, com promoções a todo momento de games independentes e grandes produções, o que no meu ponto de vista torna o Switch hoje, além de versátil, muito viável economicamente falando (existem jogos custando menos de R$ 10,00 na Nintendo EShop).

Minha experiência com ele vem do auge da pandemia, época complicada e cheia de incertezas, onde confinado em casa, fui “obrigado” a dar uma chance ao pequeno console com gráficos mais simples (longe de serem ruins, que fique bem claro) e desde então nunca mais larguei mão dele. Com a praticidade que só ele me proporciona, eu consigo atualmente ter tempo para aproveitar jogatinas rápidas em uma viagem, no trânsito ou mesmo em casa. E sem atrapalhar o sossego de ninguém, afinal, a família toda em casa nesse período era sinônimo de estresse depois meses e meses trancados no mesmo espaço!

O Switch OLED é a versão definitiva do console atual da Nintendo

Outro fator que não pode passar batido é custo. Em sua versão Lite, que custa R$ 1499,99, ele hoje é o console mais barato do mercado, estando bem distante dos mais de R$ 2400,00 de um Xbox Series S, tido como o “mais em conta” da geração atual. Ele se distancia mais ainda dos R$4600,00 de um PlayStation 5, oferecendo ainda todas as vantagens de um console portátil aliados a extensa biblioteca de jogos. Se estiver disposto a ir um pouco além dos R$ 1500.00 por um Switch, existe a versão OLED do console, que além de ter uma tela ligeiramente maior, possui uma das mas mais bonitas e vívidas imagens que um portátil pode oferecer na atualidade. E olha que eu nem falei da praticidade de se poder conectar em sua TV como na versão clássica, e tudo isso por menos de R$ 3000.00.

A resposta simples e direta é um sonoro SIM, SEM DÚVIDA!

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