No dia do Orgulho Nerd, o pessoal do Geek Here se uniu para contar um pouco sobre as coisas que fazem a gente se orgulhar. Não é como se fôssemos pedir a carteirinha nerd de todo mundo, mas cá entre nós: acho muito difícil nenhuma das obras citadas aqui passarem despercebido por cada um de vocês que também se consideram geeks ativos nesse universo expandido de criatividade.
Sem mais delongas (porque o texto da galera ficou LONGO DEMAIS!!!), eis os grandes orgulhos do pessoal aqui do site e do Mais Geek.
O Senhor dos Anéis
Por @caroleaks
A trilogia de J.R.R.Tolkien é um clássico e uma ‘quase-obrigatória’ passagem pelas Terras-Médias no passaporte nerd. Não só inovou no estilo de histórias de fantasia como influenciou o tal do RPG (Role Playing Game). Afinal, sendo ele um doutor em letras, criou raças e línguas próprias na narrativa medieval fantástica.
Os livros, escritos na década de 50, ganharam ainda mais relevância com a trilogia cinematográfica de Peter Jackson, que não só revolucionou o cinema, como aumentou ainda mais o legado de fãs de Tolkien (sim, eu inclusa). O mundo de Avatar, de James Cameron, que você conhece hoje, com captura de movimento de primeiríssima qualidade, derivou do que a Weta Digital fez com Andy Serkis (Gollum) nos filmes de Jackson.
O Senhor dos Anéis foi um grande marco para a indústria cinematográfica. Além de ser um dos recordistas de Oscars, vinte anos depois da sua estreia, os longas ainda não ficaram datados. Sabia que foram cerca de oito anos de produção no total?
E agora, via HBO Max, também – finalmente – podemos assistir as versões estendidas de quase 4 horas de duração, em média, por filme. E eu recomendo muito, tá?
Tem quem ache a leitura cansativa e os filmes arrastados, mas eu discordo. Inclusive recomendo entrar de cabeça (seja por filme ou livro) para se preparar para a série mais épica, e cara já produzida da história, o tal do prelúdio “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” pela Prime Vídeo e que estreia em setembro deste ano.
Street Fighter II
Por @jeffkayo
Lá no passado, antes mesmo da internet, fliperamas e videogames disputavam a atenção e o coração dos jogadores. Jogar videogame em casa era divertido, mas experimentar tecnologias de ponta nos fliperamas dos shopping centers era uma sensação única de vislumbre do futuro dos jogos eletrônicos.
Eis que em 1991, um jogo mudaria para sempre a estrutura dos combates um contra um. Continuação do game de mesmo nome lançado em 1987, Street Fighter II era algo completamente inédito para o momento. Oito bonecos selecionáveis, cenários diversificados, músicas individuais e quatro chefões que dariam trabalho mesmo aos mais habilidosos.
Os jogadores passaram a desenvolver habilidades únicas dali em diante. Explorar os erros do adversário (quando humano), pensar algumas jogadas à frente, induzir o oponente a achar que sabe seu próximo ataque, além é claro, de aperfeiçoar suas habilidades motoras na execução de comandos na mais pura das reações, o reflexo.
Street Fighter II pavimentou o caminho para uma geração inteira de jogos de luta e ainda cativa jogadores de todas as idades. E com Street Fighter V, título mais novo da franquia, a ideia é a de movimentar uma nova geração de lutadores virtuais que podem começar a sua experiência a partir dele.
Pokémon
Por @leokitsune
É impossível ignorar o impacto cultural de Pokémon. Criado no meio dos anos 90 como mais um jogo para Game Boy, o potencial da franquia, com seus (na época) 150 monstros diferentes, explodiu quando o anime foi criado e simplesmente dominou a cultura pop mundial em pouquíssimo tempo.
Nos games, continua sendo um “system-seller” — nos animes, gerou uma onda de “cópias” que, de certa forma, existe até hoje. A fórmula de ter um elenco de bichinhos colecionáveis atrai as crianças para memorizar e capturar todos, e cria uma experiência social até para os adultos.
Com uma franquia tão ampla (é, supostamente, a propriedade intelectual “pop” mais lucrativa da história), Pokémon se tornou uma marca consideravelmente democrática. Você pode entrar na onda — que não é tão grande quanto 20 anos atrás, mas ainda existe firme e forte!! — de uma diversidade de maneiras.
Os jogos principais (atualmente, Sword e Shield, mas tem mais chegando este ano) sempre tomam o cuidado de serem acessíveis a novatos — mas permitem um estilo de jogo competitivo extremamente complexo.
O app Pokémon GO proporciona a experiência social e do colecionismo sem a necessidade do jogo completo.
O anime principal está sempre “reiniciando” para novas crianças que conheçam agora, mas também existem os spin-offs curtos lançados no YouTube com animação mais polida e referências mais diretas aos jogos.
Tem de tudo. Está em toda parte. Se antes, nós tínhamos que pegar, agora, Pokémon é que pegou o mundo inteiro.
Jurassic Park
Por @kouhai
Dinossauros sempre foram e sempre serão fascinantes. Esses seres grandiosos, que viveram há milhões de anos atrás, despertam o imaginário de muitos. E quem diria que um dia ganhariam tanta fama nos cinemas.
Nasce em 1993, Jurassic Park, filme dirigido por Steven Spielberg e baseado no livro homônimo escrito por Michael Crichton. Foi um marco no cinema e na indústria de efeitos especiais, tanto os efeitos criados por computação gráfica quanto os criados através de animatrônica.
Ainda é curioso e incrível ver aquela representação desses seres majestosos que eram os dinossauros. Para quem na infância tinha o grande sonho de se tornar paleontólogo, assistir o filme e escutar o rugido do T-Rex arrepiava todo e qualquer fio de cabelo. E pensar que a engenharia genética, na época ainda sendo parcialmente descoberta e longe de ser aperfeiçoada, seria a principal responsável em possibilitar o retorno desses seres (no cinema).
O longa foi um grande sucesso, recebeu o Oscar de Melhor Som, Melhor Edição de Som e Melhores Efeitos Visuais. Chegou a ser o filme de maior bilheteria da história, até o lançamento de Titanic, em 1997. O sucesso se expandiu para além das telas e atualmente possui parques temáticos da Universal Studios, jogos para diversas plataformas, série animada em CGI e uma infinidade de brinquedos.
O filme originou cinco sequências, sendo a mais recente Jurassic World: Domínio, com o retorno de diversos atores reprisando seus papéis do primeiro filme. Pra quem sentiu saudades do peculiar matemático, Dr. Ian Malcolm, do paleontólogo, Alan Grant e sua colega paleobotânica, Ellie Sattler, essa é sua oportunidade de vê-los novamente.
Star Wars
Por @aquelerapha
Onze filmes, quatro animações, três séries, centenas de livros, quadrinhos e games, 45 anos de histórias, e mesmo com todos esses números, é impossível mensurar o amor que eu sinto por Star Wars.
A saga criada por George Lucas, que teve um começo bem modesto contando a história de um jovem fazendeiro que desejava uma vida mais emocionante acabou se tornando maior do que qualquer um poderia imaginar, explodindo num big bang que gerou uma galáxia inteira povoada por mundos, personagens e acontecimentos tão marcantes que há quem estude isso com a dedicação de um historiador de verdade. A primeira trilogia fez gerações inteiras compartilharem o sonho de Luke Skywalker por aventuras entre as estrelas, além de ter influenciado gerações de cineastas que hoje construíram suas próprias lendas.
Star Wars foi revolucionário não só como fenômeno pop, mas também na maneira em como os filmes eram feitos. Grandes franquias voltadas para o público jovem e com incontáveis produtos relacionados, algo que hoje é a norma, não existiam e nem existiriam sem o primeiro “Guerra nas Estrelas“. Foi o sucesso do filme que fez Hollywood abrir o olho para esse tipo de coisa, que para o bem ou para o mal, mudou a indústria do cinema. Ah, e os efeitos especiais que enchem os olhos de milhões de pessoas em salas de cinema hoje? A franquia já avançava com isso lá nos anos 80, apresentando técnicas de efeitos práticos e computadorizados que seriam usados por praticamente tudo o que veio depois. Sim, Jar Jar Binks andou para que Thanos pudesse correr.
E não dá para falar da saga sem mencionar sua trilha sonora, composta pela lenda viva John Williams. Talvez todo o espetáculo visual não tivesse tanta graça sem o toque de emoção proporcionado pelas músicas do mestre, que nos enchiam de encanto com o tema de Yoda, nos faziam crer em algo maior do que nós mesmos com o tema dos Jedi ou nos fazia sentir oprimidos pela força sinistra da Marcha Imperial. Williams compôs algumas das trilhas mais famosas da história a sétima arte, mas a trilogia clássica de Star Wars certamente é ele no ápice de sua genialidade.
Mais de quatro décadas depois, aqui estamos nós, ainda apaixonados pelos contos de aventura e esperança e ansiosos pelo que há por vir. Star Wars estava aqui antes de mim e com certeza estará depois, enquanto as próximas gerações também se apaixonam por aquelas histórias ambientadas há muito tempo atrás, em uma galáxia muito, muito distante…
Doctor Who
Por @John
Doctor Who é um marco cultural no Reino Unido e um pilar do universo geek. Criada por Sydney Newman, C. E. Webber e Donald Wilson nos anos 60, a série tem como premissa as aventuras pelo tempo e espaço de um alienígena que é conhecido simplesmente como o “Doutor” (ou Doutora). Frequentemente acompanhado de terráqueos, o Doutor viaja em sua nave em formato de cabine telefônica para ajudar aqueles que precisam – não importa onde ou quando. As aventuras incluem conhecer momentos históricos importantes da humanidade (como a erupção do Vesúvio que destruiu Pompéia), enfrentar alienígenas genocidas na atualidade, e desvendar a imensidão do espaço-sideral.
A série foi originalmente ao ar de 1963 a 1989, mas retomou sua transmissão com uma repaginada nos anos 2000. São quase 60 anos no ar, então para conseguir manter o personagem chave da história, Doctor Who introduziu o conceito de “regeneração”, que é quando o Senhor do Tempo (a raça alienígena do Doutor) muda de aparência (e personalidade), se tornando uma nova incarnação do personagem.
Assim, o Doutor já foi vivido por quinze atores, cada um com seu próprio visual, peculiaridades e charme. Atualmente, a atriz inglesa Jodie Whittaker interpreta a primeira Doutora mulher a protagonizar a série (sim, os Senhores do Tempo podem mudar de gênero). Em 2023, o ator ruandense-escocês Ncuti Gatwa (conhecido por Sex Education), irá sucedê-la e se tornará o primeiro ator não-branco a protagonizar a série como o Doutor.
Mas como começar a assistir a uma série que já tem mais de 60 anos de história? A maioria dos whovians (como são conhecidos os fãs de Doctor Who) vão recomendar começar no relançamento da franquia em 2005, apelidado de “New Who”. Embora existam referências aos Doutores anteriores, a série de 2005 apresenta todos os elementos necessários para o entendimento da história e do universo no qual ela se encaixa.
No Brasil, a 13ª temporada de Doctor Who (2005) está disponível para assinantes Globoplay.
O Homem-Aranha
Por @principedaproteina
O Homem-Aranha é sem sombra de dúvidas uma das criações mais populares de Stan Lee.
Criado em 1962, o personagem da Marvel é um dos super-heróis com mais fãs em todo o mundo, graças à sua personalidade amigável e bastante descontraída. Mas você sabia que o editor do Stan Lee na época pensou que o personagem do Homem-Aranha era uma ideia terrível?
Stan Lee queria retratar um super-herói que lidava com problemas da vida real tanto quanto os super-vilões e bandidos de rua. Seu editor, Martin Goodman, no entanto, não era fã do conceito, chamando-o de a “pior ideia” que ele já tinha ouvido. Como amigo e colaborador de longa data de Stan Lee, ele chamou Steve Ditko para projetar o personagem do Homem-Aranha. Embora o escalador de paredes tenha alguns uniformes alternativos, ele geralmente usa uma roupa vermelha e azul, com um logotipo de aranha no peito, cobrindo seu rosto com uma máscara. O próprio Stan Lee comentou sobre a decisão de Ditko de ter a fantasia do Homem-Aranha cobrindo-o da cabeça aos pés, afirmando que isso significava que qualquer um poderia se ver como o herói.
Em 5 de junho de 1962, em uma revista em chamada AMAZING FANTASY # 15 o Homem- Aranha fez sua estreia nos quadrinhos. Com o aumento na demanda adolescente por histórias em quadrinhos, o Homem-Aranha tornou-se uma série de sucesso, resultando em uma ascensão meteórica.
A mistura de ação, coração e humor levou o Homem-Aranha ao estrelato dos quadrinhos. E agora, 60 anos depois, ele continua sendo o super-herói mais popular do bairro.
Holy Avenger
Por @vykraposa
Sabe aquele clima gostoso entre amigos se divertindo e jogando longas partidas de RPG? É tão bom que dá vontade de registrar tudo, né? Algumas dessas histórias geraram títulos famosos, como The Record of Lodoss War, Critical Role e Holy Avenger!
Ok, talvez Holy Avenger não seja tão famoso assim, mas qualquer fã brasileiro de RPG já deve ter ouvido falar do sistema 3D & T, da Tormenta e da elfa Niele, aquela personagem de cabelo azul que se veste apenas com cintos!
Holy Avenger é uma série de quadrinhos criada por Marcelo Cassaro, Rogério Saladino e JM Trevisan e ilustrada por Érica Awano. Foi publicada mensalmente entre 1999 e 2003, totalizando 42 edições. Ganhou duas vezes o Troféu HQ Mix em 2001 e 2002. Em 2007 ficou em sexto lugar no Prêmio Internacional de Mangá no Japão.
Além da HQ, Holy Avenger ganhou uma versão em CD drama com algumas vozes famosas, como Márcio Seixas, Marisa Leal e Guilherme Briggs. Tem também um jogo eletrônico lançado em 2017 pelo estúdio Messier Games, com o beta apresentado na BGS de 2016.
E por fim, uma série animada! Mas, infelizmente, isso ficou só na expectativa mesmo. A animação foi anunciada junto do lançamento do CD drama em 2003, mas o projeto nunca saiu da fase de captação de recursos. Aí para reviver as esperanças, foi revelado na CCXP de 2019 que o projeto passou para as mãos do estúdio Eleven Dragons Entertainment. Será que agora vai?
Holy Avenger contribuiu não só para o RPG brasileiro, como também inspirou uma grande geração de artistas que não tinham o mesmo leque de oportunidades que a internet oferece hoje. A obra, com certeza, foi um marco na vida de muitos brasileiros!
Uma Nebulosa de histórias infinitas
Por @haterman
Monstros gigantes atacando a Terra e alienígenas de todos os tipos querendo dominar o planeta azul povoam o imaginário das pessoas desde sempre. Foi dessa premissa que o gênio Eiji Tsuburaya resolveu criar um gigante prateado (que depois ganhou as cores vermelha e azul) para defender nosso planeta e eliminar qualquer ameaça.
O primeiro Ultraman chegou às telas japonesas em 1966, produzido pela Tsuburaya Productions, um dos primeiros tokusatsu (denominação japonesa de filmes com efeitos especiais práticos) mostrava o agente da Patrulha Cientifica Hayata, que após um acidente mortal se fundiu com o alienígena da Nebulosa-M78 Ultraman, e passou a combater as mais diferentes ameaças.
Hayata usava a Cápsula Beta para se transformar em Ultraman, e foi só o primeiro de uma gama de heróis que até hoje protegem a Terra. Isso mesmo, no Japão Ultraman ainda é exibido com episódios inéditos. A série atual se chama Ultraman Trigger e em julho teremos o mais novo membro da família Ultra chegando as TV japonesas: Ultraman Decker.
Além disso, a Tsuburaya faz um grande trabalho de expansão da marca Ultraman em parceria com a Marvel Comics, que juntos lançaram uma série em quadrinhos, que chegou no Brasil pela Panini. Em breve ganhará uma continuação com o título: O mistério de Ultraseven.
No Youtube oficial da produtora (você pode acompanhar aqui) tem uma série de episódios de Ultraman em português, inclusive as séries mais recentes como Zett e Trigger. Além disso, existem produções diretas para o YouTube, como Ultra Galaxy Fight, que está entrando em seu terceiro arco: Destined Crossroad, uma adaptação para lá de diferente, mostrando toda mitologia dos guerreiros de M-78 e outros lugares como como os planetas O-50, L77, U40, e o Planet King, um paraíso para todos que adoram conhecer mais sobre a mitologia e história dos personagens!
E por último, uma reinvenção animada de Ultraman foi lançada na Netflix. A série mostra os principais guerreiros de M-78 em uma versão bem diferente, mas cheio dos elementos clássicos que fizeram da franquia um sucesso até hoje.
Não tem mais desculpa! Aproveite o dia do orgulho nerd para conhecer um dos heróis mais icônicos do mundo!
Hora de Aventura
Por @Thais Matsufugi
Quer coisa Mais Geek que um desenho animado em que os protagonistas são heróis que amam coisas geeks?
Hora de Aventura é um desenho criado em 2010 por Pendleton Ward para o Cartoon Network, originário de um curta produzido para o Nicktoons em 2007.
A série animada fez um sucesso estrondoso no Cartoon Network, registrando 2,5 milhões de espectadores em sua estreia, em abril de 2010.
A história acompanha as aventuras de Finn, o humano, e Jake, o cão. Juntos, os melhores amigos vivem diversas aventuras (dãh!) na Terra de Ooo, um lugar “pós-apocalíptico” devido à terrível Guerra dos Cogumelos, e que tem sua origem cheia de teorias criadas pelos fãs.
A série tem de tudo! Logo no primeiro episódio temos uma invasão de zumbis, e no decorrer das 10 temporadas inúmeras jornadas para resgatar princesas, lutas contra monstros numa pegada bem RPG, viagens por outras dimensões e claro, vez ou outra aquela pausa para jogar vídeo game.
Os habitantes são um show à parte. Temos a Princesa Jujuba que é uma entusiasta de experimentos científicos, Marceline a rainha dos vampiros, Lady Iris um unicórnio que só fala em coreano, Rei Gelado, que rouba princesas e vários outros tão coloridos e excêntricos quanto.
Alguns personagens caíram tanto no gosto do público que ganharam histórias próprias em adaptações para os quadrinhos, como foi o caso de Marceline e Princesa Jujuba, em Marceline e as Rainhas do Grito, ou Fiona e Cake que aparecem como frutos da imaginação do Rei Gelado em um episódio na terceira temporada, mas que ganharam uma HQ com sua própria aventura em Hora de Aventura com Fionna e Cake.
Além disso, a popularidade da série rendeu jogos de videogame e participações de personagens em outros jogos.
Hora de Aventura já acumulou diversos prêmios e elogios de muitos críticos na indústria. Certamente é um desenho essencial para todos os geeks que ainda amam acordar cedo no sábado e ir para o sofá de coberta assistir tevê.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
Por @gilsomar livramento
É difícil não se encantar por Scott Pilgrim Contra o Mundo, não importa se for em HQ, filme ou videogame… ou tudo junto. Mas se por alguma causa, razão ou circunstância você desconhece ou ignorou essa obra, já passou da hora de corrigir esse erro gravíssimo.
Scott Pilgrim Contra o Mundo foi lançado originlamente como uma HQ e concluída em seis volumes, criado pelo cartoonista canadense Bryan Lee O’Malley, que não esconde suas inspirações em mangás e obras japonesas como Ranma ½. No Brasil, as HQs foram lançadas (e compiladas), em três volumes pela editora Cia. das Letras.
A trama gira em torno de Scott Pilgrim, um canadense de 23 anos que não tem trabalho (e nem se preocupa com isso) e vive no ócio da vida, preenche seu tempo livre com videogames, RPG e ensaiando com sua banda, a “Sex Bob-omb“, na qual é o baixista.
Com os pais em férias sabáticas na Europa, Scott divide uma casa (e um colchão) com seu amigo (gay) Wallace… na verdade ele parece mais viver de favor por lá. Apesar de problemas amarosos, Scott segue uma vidinha tranquila até ter sonhos recorrentes com uma garota chamada Ramona Flowers.
Tudo muda quando ele descobre que a garota dos seus sonhos trabalha como a única entregadora da Amazon em sua cidade. Amor à primeira vista! Mas para namorar Ramona, Scott precisa derrotar os sete ex-namorados do mal dela. E assim embarcamos numa jornada apaixonante de lutas, videogames, nerdices, música e amadurecimento rumo à vida adulta.
Também foi lançado um filme homônimo, em 2010, dirigido pelo genial Edgar Wright. O filme traz um dinamismo sensacional e resume bem as HQs, esbanjando uma fotografia espectacular, efeitos e brincadeiras visuais casado com uma trilha sonora sensacional.
E tem também o jogo (re)lançado pela Ubisoft, um beat ’em up criativo que traz uma dinâmica cheia de desafios, pixel arte incrível, multiplayer divertidissimo e muitos personagens.
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