Não é novidade para ninguém que o ano de 2023 foi o ano mais quente registrado na Terra, quebrando o recorde anterior estabelecido em 2016, com uma temperatura média global 1,18 °C acima da média do século 20. Embora o valor possa parecer pequeno, no contexto da temperatura média do planeta é um número considerável.
Agora, um estudo recente, publicado na revista PNAS, trouxe uma novidade preocupante: ondas de calor extremas pipocando em diversas regiões do mundo. Esses fenômenos ultrapassam, isoladamente, as previsões dos modelos tradicionais de aquecimento global, trazendo impactos devastadores, como mortes em massa, destruição de plantações e incêndios florestais em diversos continentes.