Durante meu curso de graduação em Farmácia e Bioquímica, já concluído há mais de quatro décadas, percebi a importância dos cenários de prática nos cursos de ciências da saúde. Na minha época, os quatro primeiros semestres dos cursos de ciências da vida eram unificados entre todos os cursos de biológicas, para aprender bioquímica, biologia, anatomia, microbiologia, entre outros.
A partir do terceiro ano da faculdade, cada curso passava a ter disciplinas específicas. Esse modelo de ensino, que felizmente está mudando radicalmente, dificulta o aluno a associar, por exemplo, a estrutura de uma bactéria – que ele aprendeu no segundo semestre – com a doença que causa, seus sintomas e formas de tratamento – que foram apresentados somente no fim da faculdade.