Uma equipe de químicos conseguiu utilizar a tecnologia blockchain, originalmente desenvolvida para o mercado de criptomoedas, em uma rede de computadores que pode auxiliar cientistas de todo o mundo a investigarem a origem da vida na Terra — ou seja, a tecnologia que popularizou o Bitcoin pode ir muito além do setor financeiro. O estudo foi publicado na revista científica Chem.
A blockchain é usada para minerar criptomoedas e funciona como uma tecnologia que pode solucionar problemas matemáticos para ‘liberar’ os tokens digitais. Dessa forma, a equipe utilizou os processos da blockchain para gerar uma grande rede de reações químicas e buscar pelas moléculas prebióticas que originaram a vida há bilhões de anos.