Um dos maiores mistérios da astrofísica moderna – a potencial descoberta de um nono planeta em nosso Sistema Solar – tem tirado o sono de muitos astrônomos há algum tempo. Eles sabem que, muito além de Netuno, há um corpo massivo o bastante para agrupar objetos transnetunianos (TNOs) em órbitas estranhamente elípticas e inclinadas em relação à nossa heliosfera.
Quando os astrônomos Urbain Le Verrier e John Couch Adams descobriram o oitavo planeta, Netuno, em 1846, eles o fizeram observando alterações na órbita de Urano (descoberto 60 anos antes), que só poderiam ser explicadas pela existência de outro planeta ainda mais distante.