Um novo estudo realizado por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) aprofundou investigações sobre o vírus sabiá (SABV), causador da febre hemorrágica brasileira, que ressurgiu no País em 2019, após 20 anos de inatividade. Foram dois os diagnósticos realizados, ambos durante um surto de febre amarela na região Sudeste.
Os dois casos, “que são extremamente raros”, segundo diz a médica Ana Catharina Nastri ao Jornal da USP, foram detectados por acaso quando, ao estudar a epidemia de febre amarela, os pesquisadores foram em busca de outros vírus cujo diagnóstico não havia sido fechado. Antes desses casos, apenas quatro infecções haviam sido registradas no Brasil, em 1990 e 1999.